É hora de transformar, crescer, desabrochar.
Não sei pra onde ir. Nem por onde começar.
O que sei, sem certeza alguma, é que é preciso se jogar pras asas começarem a bater. Mas o que batem são os dentes, sempre. De medo, pânico, pavor completo.
Então espero. Com o peito apertado e a garganta lacrada.
Respiro e acordo, diariamente - sorrateiramente.
Até quando, não sei.
Sylvia Araujo
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