Este blog é uma reunião de textos exclusivamente autorais. Para conhecer mais de mim, dividir sons e sabores poéticos, musicais, cinematográficos, e tantos outros cheiros mais além dos meus, venha tomar um expresso esparramado nas almofadas fofas do meu outro blog, o Abundante-mente. Te espero lá com as velas acesas.

26 de outubro de 2009

Inocência

A borboleta borboleteava no jardim.
A moça tinha um rio a correr dos olhos.
A borboleta pousou no rio
- E deixou-se levar pela correnteza.
A moça sorriu com os olhos secos - e sulcos.
A borboleta ganhou tristeza, virou moça.
E a moça borboleteou
- Ninguém nunca mais viu.


Sylvia Araujo

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