Ela jura que sabe, de olhos fechados - e ouvidos cobertos - o tamanho exato da onda que quebra na areia, pela força que sobe pro peito. Ela fala que o coração vibra.
E afirma que se enche de vida a cada grama que pisa, a cada pedra que sente.
Ela tem mania de vida. Diz que anda descalça pra alcançar o dentro. Porque o fora, pra Ela, nunca foi nada além do espelho do que vai no meio.
Hoje Ela sabe que o amor pleno é quando os olhos brilham; e que o brilho nada mais é do que a essência que borbulha dentro sendo escarrada peito afora.
O amor é Ela. O amor vem dela. (de si para si, de si para o mundo, de dentro pra fora.)
Da vida, pra Ela, o que resta - todo o resto! - é só, e somente só, o Agora.
Sylvia Araujo
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