É de florir que eu sei, mas tem dias desaprendo. Não é coisa que se retome mastigando livros, esse tal brotar - mas suspirando ao pôr do sol. E ando num tempo que em mim o sol não nasce. Sigo anoitecida. Puída. Desbotada. Tendendo a crises de autocomiseração. Sigo insone-insana. Esgotada. Falida. Implorando que meus hojes amanheçam futuro - iluminado, embevecido. Porque quando o olhar abraça forte o amanhã, traz o horizonte pro nosso quintal.
E faz voltar a florir.
Sylvia Araujo
4 comentários:
Nossa, que coisa linda! Perfeito!
Quem gostou do teu canto fui eu!
"E ando num tempo que em mim o sol não nasce. Sigo anoitecida. Puída. Desbotada."
Ando bem assim...
Beijos, flor, obrigada pela visita. Fica à vontade. Tow te seguindo.
obrigado pela visita... virei à sua casa com mais calma... bjo
Lindo! Me identifiquei!
Miss,
Fico feliz que tenha gostado. Obrigada pelo carinho. Quando der, dê uma passada no Abundante-mente, que além de textos meus tem de tudo um pouco. Tô sempre te lendo, viu?
Beijoca
Oi, Lucas,
Obrigada você por ter vindo. Volte sempre!
Beijo
Daniela,
Obrigada pelo carinho, viu?
Um beijo pra você
Postar um comentário