Este blog é uma reunião de textos exclusivamente autorais. Para conhecer mais de mim, dividir sons e sabores poéticos, musicais, cinematográficos, e tantos outros cheiros mais além dos meus, venha tomar um expresso esparramado nas almofadas fofas do meu outro blog, o Abundante-mente. Te espero lá com as velas acesas.

16 de julho de 2010

Lareira

Le mins (qui)na
Lê meus lábios
Lê meu corpo
Meus pelos
Meus braços
Lenha me
Na cabeceira dos dias
Abajur ligado
Me enluare
N(cr)ua.

Sylvia Araujo

7 comentários:

Fabi Anselmo disse...

Ai, que prosa linda e convidativa!

Juan Moravagine Carneiro disse...

Que bela escalada através de corpos e palavras...

agradecido pelas visitas ao Rembrandt

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Sente-se o calor daqui... ;)

Rafa Feck disse...

e se o abajaur desligar
me(nina)?
na escuridão da noite eu posso te (brai)lê?

(doce) mente brilhante a tua!



como disse a Sabiana no comentário dela, convidativo teu texto, não resisti...

um beijo em(can)tu

Rafa Feck

Suzana Guimarães disse...

"Lenha me
Na cabeceira dos dias"

Sylvia,
Nem que eu vivesse mil anos, eu conseguiria continuar essa conversa. Bem que eu queria... coisa mais convidativa! Como boa mineira que sou, não posso deixar de dizer "Demais!".

Li, li, li, vou lenhando...

Renata de Aragão Lopes disse...

labaredas...

Cynthia Lopes disse...

lareira leminskiana,
bem bacana, com suas palavras
cortadas e jogadas ao fogo.
Amei. bjs