No broto manso
o pavor da foice.
Já se nasce
à beira da morte
- diz a noite.
O sopro pálido
leva a flor de goiabeira
pra longe.
O vácuo frio
engole a chama tremulante
da vela
- o pavio, a cera
o toque do tambor, o uivo.
Um silvo longo
anuncia o tempo
que mingua
estreito
antes um cisco
do horizonte corar
diante de tanta beleza
A aurora em mim.
o pavor da foice.
Já se nasce
à beira da morte
- diz a noite.
O sopro pálido
leva a flor de goiabeira
pra longe.
O vácuo frio
engole a chama tremulante
da vela
- o pavio, a cera
o toque do tambor, o uivo.
Um silvo longo
anuncia o tempo
que mingua
estreito
antes um cisco
do horizonte corar
diante de tanta beleza
A aurora em mim.
Sylvia Araujo
2 comentários:
Forte..
bjs
Insana
que bom ler esse teu jeito bonito e forte de escrever.
Gosto daqui.
Maurizio
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